segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Que comece 2015!

Vem ano, passa ano, e sempre que passa o carnaval a fala é a mesma: "É, agora o ano começa de verdade!"
Nunca fui muito de concordar com isso... Mas a verdade é que, pra mim, o ano começou tão conturbado, que quarta-feira de cinzas foi mais um re-começo de ano.


Já aconteceu tanta coisa nessas primeiras 07 semanas de 2015, que eu ainda estou meio perdida... Engraçado como o erro de outras pessoas podem nos afetar tanto, a ponto de questionarmos quem nós somos não é mesmo?! Ando me questionando muito sobre isso.
Será que tenho agido da maneira certa durante toda a minha vida?
Sempre fui uma "menina boazinha". Amiga de todos (que me aceitavam), ajudava todo mundo, não aprontava pra não desapontar meus pais, sempre perdoei os que me magoavam...
Mas, parando pra pensar, o desfecho das minhas histórias sempre foi o mesmo. 
Eu sempre ali, ajudando a todos, enquanto quando eu precisava, não tinha ninguém e eu tinha que me virar sozinha. Sem reclamar, claro (afinal, os outros não tem que estar disponíveis 24 horas por dia esperando eu ter uma crise existêncial pra me acudir não é mesmo?). E sempre que eu precisei de um tempo, de espaço, pra lidar somente comigo mesma e não fazer nada além das minhas vontades (só pra variar um pouco), eu virava A PIOR PESSOA DO MUNDO!


Isso é algo que mexeu demais comigo. Andei pensando em como eu poderia mudar, meios de ser menos boazinha, e não deixar NUNCA MAIS alguém montar em mim e se aproveitar da minha amizade. Afinal de contas, sou sempre eu quem saio prejudicada. NUNCA é a outra pessoa.
Pois então eu decidi mudar. "Não vou ser mais boazinha com ninguém, agora eu vou me aproveitar das pessoas". Foi o que eu tentei por 01 semana.
Acontece que: Ser bom ou ser ruim é questão de CARÁTER. Não adianta você querer ser algo que não é. Cheguei a conclusão de que eu posso até tentar disfarçar meus defeitos e/ou qualidades, mas isso não vai mudar quem eu sou.
Por exemplo: Eu posso até negar ajuda pra algum amigo que esteja precisando. UM que seja. Mas eu, muito provavelmente, vou me sentir culpada o resto da vida. Por quê? Porquê uma pessoa de bom coração JAMAIS seria capaz de tamanha frieza.



E agora, o que me resta? Seguir a vida como Karine Lopes. Não vou mudar. Ao menos, não para pior. 
Continuarei doando meu coração às pessoas, esperando que seja, ao menos, compreendida. 
Quem quer, fica. Já quem não quer...

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